Trilha do Casqueiro

Publicado 28 de julho de 2013 | Por anderson

Na tarde de domingo do dia 28 de julho de 2013 fui visitar o Parque Estadual Acaraí desta vez indo pela Praia Grande.
O objetivo era seguir uma das trilhas oficiais do parque, a Trilha do Casqueiro. Foram comigo Natã Elias Tavares e Mayara Gomes.
Uma caminhada que não foi muito solitária para nós pois toda a extensão da Praia Grande estava muito movimentada. Foi curioso porque nunca vi tal movimento. Sempre se via um ou outro pescador em grandes intervalos de praia.

Trilha do Casqueiro – Parque Estadual Acaraí.

Entramos a pé na trilha para aproveitar toda a extensão fazendo imagens e também é claro, preservar a trilha e a tranquilidade do local.
Novamente para minha surpresa tivemos que dar passagem para três carros em sequência cheios de turistas que não estavam com vontade de caminhar.
Não sei se é a melhor opção permitir o tráfego de carros na trilha. Um dos péssimos efeitos que percebi é que se vê poucos pássaros. Mamíferos e répteis nem sinal.
Chegamos ao antigo cemitério que estava preservado com uma cerca e vimos a tal ruína da antiga igreja. Fiquei imaginando como era a igreja pois haviam apenas quatro grandes colunas no local, sem resquício de nenhuma parede. Ainda vou entrevistar pessoas sobre isso. Segundo alguns comentários com meu amigo Aldrey, sua avó lhe contou que antigamente todos os mantimentos para a área da Tapera (o outro lado do rio) vinham através da praia e depois atravessavam o rio com canoas pois não existia a estrada pelo lado oeste do rio.
Localizamos o casqueiro. Havia um grande fêmur (acredito ser) no local. Porém não parecia humano pelo tamanho do osso (muito grande). Por toda a trilha pode-se encontrar estes tipos de ossos. Vimos também um animal morto recentemente, porém não pudemos identificar pois só havia sobrado a parte de cima da cabeça e arcada dentária. Parecia um pequeno mamífero.
Um alerta importante é quanto a fiscalização e conscientização. Muitas pessoas visitam o local com carro fazendo gritaria e alto volume de som. Não há bicho que arrisque ficar por perto. Outra coisa é a quantidade embalagens de todo tipo encontradas no caminho: latas, pets, alimentos e até roupas e sapatos.
Bem… sem mais conversa. Vamos as fotografias.

Anderson Neomar Gomes